Numa linguagem simples e despretenciosa, que brinca saborosamente com rimas, cores, nome e aparências de coisas, todo um amplo universo de experiências se torna acessível à criança nos poemas de Lalau. Aqui se manifestam várias formas de vida, desde insetos como o pirilampo (cujos filhos nasceram ´pintadinhos/ pareciam/ com sarampo´) a animais como o porco-espinho. E há também objetos como um estranhíssimo pente que ´tinha pesadelo toda vez que sonhava com cabelo´. (editorial)