Freud, pensador da cultura

Publicado originalmente em 1985, quando a produção editorial nacional na área de psicanálise era muito pequena, o livro hoje se reafirma como um clássico. A relação entre Freud e a cultura é abordada sob múltiplos pontos de vista. Primeiramente, é retratado o contexto cultural em que Freud nasceu e viveu; em seguida, o autor revisita as reflexões de Freud sobre a cultura - o mito fundador de Totem e tabu, a origem da moralidade, a psicologia das massas, a religião e o mal-estar do homem em seu meio social. O recurso à cultura é, para Mezan, uma das referências essenciais da invenção de Freud, ao lado de sua auto-análise e da análise de seus pacientes. Por que Viena foi a pátria ideal para a psicanálise? Como o amor pela ciência, a pobreza e o judaísmo se combinaram para que Freud se tornasse o gênio que foi? Como se dá a ´socialização da psique´? O que mantém uma comunidade unida, e por que a sociedade civilizada está constantemente à beira da desintegração? Qual é o sentido do ´pai morto´ na teoria e na relação de Freud-pai com o movimento psicanalítico? Tudo isso é discutido em ´Freud, pensador da cultura´. (editorial)

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