A autora começa distinguindo espaço de lugar. Depois, aborda a questão do espaço territorializado da arte, isto é, seu lugar físico e simbólico. Uma das características que definem a existência da arte é o fato de ela ocupar um espaço comumente pensado como o espaço institucionalizado do museu ou da galeria, para citar os exemplos mais conhecidos de instituições artísticas. A partir de 1990, nos Estados Unidos, a arte passou a ocupar espaços externos, a land art.
Em São Paulo, no decorrer do século XX, a arte começa a utilizar espaços públicos e obras de arte começam a ser instaladas nas ruas do centro. Com o projeto O afeto e a cidade, quatro artistas criaram e disponibilizaram obras considerando a arte como produtora de sentido, e não apenas como criação estética. Esse livro aborda a questão dos espaços públicos e privados & arte. Explica a explosão dos grafites, a partir de 2000. (editorial)