Stela Barbieri reconta a manifestação maranhense do auto, onde o boi tem o ´courinho todo preto, salpicado de colorido´ e encanta a todos na festa de São João. Inclusive a Mãe Catirina, que estava grávida e com desejo de comer justamente língua de boi. A história de como ela faz para matar esse desejo e de como esse boi, para a alegria de todos, ressuscita, é contada e reinterpretada desde o século XVIII no Brasil. Em cada região do país, a música, os personagens e até mesmo o próprio boi ganham novas características, o que permite que esse folguedo seja até hoje, e em todos os sentidos, tão popular. (editorial)