A escola é um espaço ideal para sociabilidade, sobretudo no perfil da família contemporânea, onde o pai tem um, dois filhos. Quando a criança entra numa escola e passa a frequentar grupos, nem todos têm por ela a afeição que têm os pais. É quando ela começa a enfrentar mecanismos de rejeição, mecanismos de recusa e é nessa hora que ela precisa aprender a lidar com esse convívio. A aprendizagem básica é que toda vida social implica em cumprimento de regras. Ensinar afetividade é ensinar a conviver com regras e também a modificá-las. Entre o rigor punitivo e a permissividade abusiva deve haver um diálogo, um debate. Ai sim, emergirá a afetividade, que é baseada no respeito.
A partir dos dois anos de idade, bem devargazinho a criança começa a iniciar o processo de desafio. Então é a hora que aquele ´não´ com firmeza e com explicação do ´porque não´ tem que ser utilizado. Ela precisa compreender instruções. A partir dai, com alguma firmeza, a partir dos quatro, cinco anos as regras começam a ser estabelecidas. Isto é aprendido no lar e praticado na escola, no clube, na rua. É neste intuito que a educação afetiva é importante. (editorial)